A mudança no perfil do turista é visível. Com 1 bilhão de viajantes por ano no mundo o turismo pode ver essa transformação de forma muito clara.
Hoje o viajante não se contenta em ser um espectador de paisagens, museus e monumentos, ele busca a singularidade dos destinos, a autenticidade, o inusitado, que possa lhe oferecer momentos únicos em experiências de aprendizagem por meio de oficinas, cursos, workshops, que contenham conteúdos de características locais.
O turista interage com a cultura, com a história local, com as comunidades tradicionais e locais, remanescentes, faz uma viagem de conhecimento sensorial pela identidade gastronômica e todo o cotidiano do destino. Sem dúvida é um ganho além do valor financeiro, é um grande ganho de intercâmbio cultural, de trocas de saberes.
Está se desenhando uma nova maneira de viajar onde a essência é fazer uma imersão no mundo imaterial, na cultura viva do lugar para fazer parte do seu cotidiano.
Esse novo conceito foi criado por Greg Ricahrds, professor de Estudos de Lazer da Universidade de Tilburg (Holanda) e consultor de várias organizações públicas e privadas para implementação do Turismo Criativo.
Com esse conceito, a cadeia econômica do turismo tem novas atividades se incorporando e a autoestima dos moradores desses destinos sendo ampliada.
Essa nova geração do turismo tem referências em cidades dos Estados Unidos, França, Espanha Inglaterra, Holanda, Tailândia e outros.
Aqui no Brasil, o primeiro município a implantar o programa de Turismo Criativo é Porto Alegre com uma rede de parceiros nacionais e internacionais. A cidade promoverá nos próximos dias 22 e 23 de Outubro a 1a Conferência Brasileira de Turismo Criativo com o objetivo de promover o debate, disseminar conhecimento e estimular a adoção da nova prática.
Assim a grande indústria do turismo oferece e agrega ainda mais valores e conhecimentos.