quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Hoteleiros do Nordeste estão otimistas para 2019





Os hoteleiros do Nordeste se mostraram mais otimistas em relação ao desempenho de seus negócios no terceiro trimestre do ano. De acordo com a Sondagem Empresarial, realizada pelo Ministério do Turismo, os empresários da região apresentaram maiores percentuais de expectativas positivas na comparação com empreendedores do setor de acomodações das outras partes brasileiras em relação a seis variáveis pesquisadas, como faturamento, número de empregados e gastos. Foram consultados 719 empreendimentos em todo o País.

Cerca de metade dos hoteleiros do Nordeste projetam um aumento nos próximos seis meses, ao mesmo tempo que 66,2% planejam investir nos empreendimentos no mesmo período. No Ceará, 60,7% pretende fazer aportes nos estabelecimentos até maio de 2019, enquanto na Bahia, esse percentual chega a 68,3%.


No âmbito regional, o segundo maior percentual de otimismo do empresariado em relação ao aumento de faturamento está no Centro-Oeste, com 45,9%, seguido pelo Sudeste, com 44,4%. No Sul e Norte, 38,3% dos hoteleiros pesquisados manifestaram expectativas de mais dinheiro em caixa nos próximos seis meses.

Os empresários também apostam no crescimento da demanda pelo destino onde estão localizados seus empreendimentos e no aumento dos gastos dos turistas. No Nordeste, os percentuais chegam a 48,6% e 39,6%, respectivamente. Já no Sudeste, o segundo colocado, registra 41,3% e 39,6%. Acompanhando essa visão positiva está a ampliação da oferta de serviços para 46,1% dos nordestinos e 43,9% dos empresários do Sudeste.


As contratações e manutenções de emprego possuem expectativas boas para 27,2% dos hoteleiros nordestinos e para 25,6% dos empresários do Sudeste. Também são positivas as perspectivas de aumento de rentabilidade do setor, cujo maiores índices foram apurados pelo MTur entre nordestinos (35,5%) e entre os empreendimentos do Sudeste (34,7%).

As expectativas de investimentos não são diferentes. A projeção otimista atinge a maioria dos empresários em todas as regiões, com destaque para o Centro-Oeste, onde a certeza de turbinas o empreendimento é de 15% e a possibilidade foi citada por 45,8% dos consultados. No Nordeste, a relação é de 12,5% e 53,7%, respectivamente. Em todos os casos, a soma de certeza e probabilidade de realização de investimentos até março é superior a 60%.

domingo, 18 de novembro de 2018

Comissão aprova uso da Lei Rouanet em atividades de Turismo


O Deputado Herculano Passos defendeu a aprovação

A Comissão de Turismo aprovou o Projeto de Lei 8.257/17, do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), futuro secretário de Turismo do Estado do Rio, que pretende ampliar a promoção de destinos e produtos turísticos brasileiros. Aprovado anteriormente pela Comissão de Cultura, o texto inclui dispositivos na Lei Rouanet.

O relator, deputado Herculano Passos (MDB-SP), recomendou a aprovação. “O Turismo envolve ampla gama de atividades e possui interface com vários segmentos econômicos, especialmente com a cultura”, justifica. “A lei (de incentivo à cultura) deve contemplar também as ações e atividades culturais relacionadas à promoção do Turismo brasileiro.”

A proposta em análise na Câmara dos Deputados autoriza atividades artístico-culturais realizadas na promoção dos destinos e produtos turísticos brasileiros, no Brasil e Exterior, a receber recursos do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac).

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Novas Rotas para o Brasil





A Embratur negociou novas rotas internacionais para o Brasil em uma das maiores feiras de Turismo do mundo. 

Presente na WTM Londres, que aconteceu na capital britânica na última semana de 5 a 7 de novembro, a entidade contou em sua agenda com reuniões e encontros com diversas companhias aéreas com o objetivo principal de "abrir portas" para que novos trajetos sejam realizados para o Brasil, possibilitando um aumento de visitas de estrangeiros aos destinos turísticos brasileiros.

Latam, Norwegian, e Avianca foram algumas das escolhidas pela Embratur para debater a possibilidade de abertura de rotas, principalmente pelo fato de serem "companhias que operam na Europa e constantemente ampliam suas rotas com destino à América Latina", explicou a entidade em comunicado.

"Os números mostram que a estratégia de promoção do Instituto nas feiras pode ser um dos fatores determinantes para o crescimento do Turismo brasileiro", comentou a presidente da Embratur, Tetré Bezerra. "A ampliação de voos internacionais é um dos principais pontos da agenda governamental da Embratur e de parceiros nacionais”, acrescentou.

POSSÍVEIS DESTINOS

Estados brasileiros estiveram com representantes junto da Embratur na WTM Londres, e se prontificaram a também negociar com companhias aéreas novas conexões para destinos internacionais. Entre eles, o Rio Grande do Norte, representado pelo seu secretário de Turismo, Manoel Neto. 

"Para nós é uma honra estarmos aqui. É nossa quarta vez na WTM Londres e fizemos um bom networking com as empresas aéreas, criamos espaço para futuras conversas mais profundas sobre a ampliação da malha aérea”, comentou Neto.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Tendências que devem guiar a indústria de viagens em 2019




Inteligência artificial, softwares abertos, realidade aumentada, assistente de voz e self-service. Essas são as cinco grandes tendências da indústria de viagens e hospitalidade para os próximos anos, segundo projeção da Data Art. A consultoria global é especializada em criação de soluções em software, com escritórios em 20 cidades e mais de 2,5 mil funcionários. Confira abaixo as previsões feitas pela Data Art.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Apesar de muitas companhias já dominarem e usarem a inteligência artificial em seu cotidiano, a expectativa da Data Art é que essa implementação chegue a níveis recordes em 2019. “A capacidade dessa tecnologia aprimorar significativamente o atendimento ao cliente se encaixa de forma perfeita ao setor.”

SOFTWARES ABERTOS
Certas empresas ainda se esforçam para dominar algumas esferas ainda “intocadas” do mundo da tecnologia. A proliferação de softwares abertos deve auxiliar parte do mercado nesse sentido, “permitindo uma comunicação efetiva e a sincronização entre toda a potencialidade tecnológica utilizada na indústria”.

Realidade aumentada
Tecla batida há tempos na indústria, a realidade aumentada segue com ares de tendência futura para a Data Art. “Apesar de a indústria de viagens e hospitalidade ter utilizado a tecnologia de forma lenta, 2019 será o momento para a inteligência artificial ganhar destaque como uma ferramenta inovadora de marketing.”

ASSISTENTE DE VOZ
Muito popularizada em mercados norte-americanos e na Europa, os assistentes de voz têm ganhado espaço globalmente. Essa proliferação em casas e celulares aprimorou a tecnologia e abriu espaço para que ela chegue a novos mercados, como o Turismo. “O consumidor aguarda conveniência e agilidade como nunca, e a tecnologia de assistência de voz será um componente vital para que a indústria esteja a par dessa demanda.”

SELF-SERVICEA interação humana será mais rara em processos, aposta a Data Art. Segundo a empresa, “o aumento na velocidade e conveniência no dia a dia são beneficiários tanto para empresas quando para consumidores”. “Avanços nessa tecnologia reduzirão problemas com sistemas self-service, ao passo que garantirão ao tema mais confiança e sucesso no longo prazo.”

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Cruzeiros Marítimos previsão de quase 500.000 leitos na temporada 2018/2019



O Setor embarcou 418 mil passageiros e quase 90% destas pessoas deseja fazer nova viagem de navio
Lançado em Brasília, durante o II Fórum CLIA Brasil 2018, o Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil, realizado em parceria entre a CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), traz dados inéditos da temporada 2017/2018 no Brasil e no mundo, além de traçar a interferência do cenário da economia nacional e internacional no segmento e no comportamento do turista.
R$ 1,792 bilhão foi o impacto econômico dessa atividade turística na economia do Brasil, durante a temporada que teve início em novembro de 2017 e término em abril deste ano. Esse número, que engloba tanto os gastos diretos e indiretos das companhias marítimas, quanto os gastos de cruzeiristas e tripulantes, foi 11,5% maior em comparação ao período 2016/2017, o que significa um aumento de R$ 185 milhões.
Desse total, R$ 827 milhões foram gerados pelos gastos das armadoras com combustíveis, taxas portuárias e impostos, compras de suprimentos, comissionamento de agências de viagens e operadoras de turismo, água e lixo, salários pagos, além de custos com marketing e escritório, entre outros. Os gastos totais de cruzeiristas e tripulantes nas cidades e portos de embarque/ desembarque e trânsito, que incluem compras de passeios turísticos, suvenires, alimentos e bebidas e transporte durante, antes e/ou após a viagem, foram de R$ 965 milhões.
“O potencial dos cruzeiros no Brasil é imenso e os números mostram que estamos retomando um leve ritmo de crescimento. Nosso impacto na economia na última temporada foi de quase R$ 1.8 bilhão, mas pode crescer se tivermos melhorias na regulação do setor, infraestrutura, custos e desenvolvimento de novos destinos. Se estivéssemos com o mesmo número de crescimento da temporada 2010/2011, o impacto já poderia ter ultrapassado R$ 4 bilhões”, salientou Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.
O número de embarques na temporada foi de 418 mil cruzeiristas, quase 17% a mais em relação ao período de 2016/2017. Esse acréscimo, mesmo com igual número de navios, pode ser explicado pelo aumento da eficiência das embarcações e roteiros.
O levantamento ainda mostra que o turista gastou, em média, R$ 2.214,00 com a compra de um cruzeiro marítimo, e o tempo médio da viagem foi de 5,9 dias. Além disso, o estudo mostra que o impacto econômico médio gerado por cada cruzeirista nas cidades de escala foi de R$ 515.
Empregos
Na temporada 2017/2018 foram gerados 27.748 postos de trabalho na economia brasileira, quase 10% a mais que no período anterior. Do total de empregos criados pelo segmento, 2.014 foram de tripulantes dos navios e outros 25.734 empregos diversos, de forma direta, indireta e induzida, motivados pelos gastos dos turistas nas cidades portuárias de embarque/desembarque e visitadas, além dos gerados na cadeia produtiva de apoio ao setor.
Destinos
A maior parte dos pesquisados (mais precisamente 86,2%) deseja realizar uma nova viagem de cruzeiro, e quando perguntados sobre o destino de preferência no Brasil, 58,1% deles informaram o Litoral Nordeste e, em seguida, aparece a Costa Sul, com 16% da procura. No exterior, 37,7% dos cruzeiristas indicaram o Caribe como preferência de viagem, seguido da Europa, com 36,4%.
Expansão e crescimento para a próxima temporada
Estão previstos 499.569 leitos na temporada 2018/2019, número 15% acima do período 2017/2018.
O Brasil já tem um novo destino em operação, Balneário Camboriú (SC), fato que levou os cruzeiristas a terem mais um fator de influência na hora de se decidirem pela viagem. A busca por novos destinos (mercados nacionais) continua e podem ser incluídos no calendário de Cruzeiros para as próximas temporadas brasileiras.
A realização de eventos corporativos tem sido uma tendência de mercado com resultados positivos já que as organizações, cada vez mais, buscam sair do convencional.
Outro nicho a ser trabalhado como uma grande oportunidade é a realização de casamentos em alto mar onde os convidados, além de participar de uma festa, aproveitam para realizar a viagem de navio ao lado de amigos.
Na arena internacional de oportunidades de desenvolvimento para o mercado brasileiro, cabe atenção às tensões estabelecidas entre mercados da América do Norte e Caribe (por exemplo, EUA e Cuba), que poderá provocar movimentação de substituição de mercados, gerando necessidade de transferência de navios para outras rotas.
Ainda no ambiente de substituição de mercados, observa-se uma delicada situação vivida pelos cruzeiros que atendem ao mercado chinês nos mares do norte asiático, fazendo com que os navios não acessem a Coréia do Sul. Neste sentido, o Brasil poderia se beneficiar da necessidade de deslocamento de rotas.
Fonte Clia Brasil