A Prefeitura de Veneza adiou para
1º de janeiro de 2020 a entrada em vigor da taxa de desembarque que será
cobrada de turistas que não pernoitarem na cidade.
A nova regra estava prevista para
ser implantada em setembro, mas, segundo o secretário municipal de Orçamento,
Michele Zuin, surgiram algumas “criticidades operacionais” que “teriam
penalizado todos os passageiros, colocando em risco os objetivos pelos quais a
taxa foi instituída, como a gestão dos fluxos turísticos”.
“Foi uma escolha forçada,
resultante de interlocuções feitas nos últimos meses com todas as partes
interessadas”, declarou.
As dificuldades estão ligadas
sobretudo às modalidades de venda e reserva dos bilhetes.
Além disso, alguns operadores
turísticos contestaram a medida na Justiça Administrativa, alegando que não
havia tempo hábil para se adequar ao novo sistema. A cobrança deve começar com
preço único de três euros, em caráter experimental, e subir gradualmente até
oito euros em dias úteis e 10 em fins de semana e feriados.
A taxa é voltada aos turistas que
não pernoitam na cidade, como passageiros de navios de cruzeiro, uma vez que
aqueles que dormem no centro histórico de Veneza já pagam a “tassa di
soggiorno”, que varia de um a cinco euros por diária.
Ao todo, 22 categorias serão
isentas, como moradores da região do Vêneto, pessoas em busca de tratamento
médico, deficientes físicos, trabalhadores pendulares e estudantes.