sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Brasileiros têm direito a atendimento médico gratuito em três países.



Certificado de Direito à Assistência Médica garante ao viajante atendimento nos
 hospitais públicos em Portugal, Itália e Cabo Verde como se fosse cidadão local.
 Brasileiros com destino a Portugal, Itália Cabo Verde, podem ter acesso aos
 hospitais públicos desses três países por meio de um certificado de Direito à 
Assistência Médica (CDAM), de acordo com o Ministério da Saúde. 
A autorização tem validade de um ano, podendo ser renovado quantas vezes
for necessário.

No primeiro semestre deste ano, foram emitidas 40.753 autorizações, uma 
alta de 329% comparada com os últimos cinco anos, saltando de 10.868 para 
46.687 certificados emitidos. O documento não substitui o seguro internacional 
particular de saúde, não garante o transporte de corpo, nem translado para
onde o portador do certificado deseja atendimento. Além disso, se nesses
países, os nativos pagarem por um procedimento hospitalar, o brasileiro também
deverá pagar. Da mesma forma,os procedimentos gratuitos aos nativos também
serão gratuitos aos brasileiros portadoresdo CDAM.

Quem pode solicitar
Na Itália e em Cabo Verde para solicitar o documento é preciso ser contribuinte
na Previdência Social (INSS) e comprovar o vínculo no ato da solicitação do 
certificado. Em Portugal, todo brasileiro tem direito de obter, independentemente 
da contribuição. Nos três países o certificado pode ser emitido seja qual for o 
motivo da viagem ou o tempode duração.

Como solicitar
De acordo com o Ministério da Saúde, o CDAM pode ser solicitado pelo site 
oficial ou presencialmente nas unidades do DATASUS/Ministério da Saúde.
 Além disso, o solicitante deve ter o Cartão Nacional de Saúde.
Os documentos necessários são:

·                  - Cartão Nacional de Saúde;
·                  - Cópia e original do CPF;
·                  - Cópia e original do Passaporte;
·                  - Cópia e original do RG;
·                  - Cópia e original do comprovante de residência;

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Barcos solares estarão no mercado em cinco anos




Dentro de cinco a dez anos, o Brasil chegará ao patamar de países como França e Suiça, atualmente líderes no desenvolvimento e uso de embarcações com motores elétricos de propulsão, alimentados por baterias carregadas por mainéis solares. Além de diminuírem a emissão de gases, esses motores são menos poluentes.
A estimativa foi feita à Agência Brasil por Walter Issamu Suemitsu, professor do Departamento de Engenharia Elétrica do Instituto Alberto Luiz Coimbra, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).
Ele participou da 15ª Marintec South América, principal evento do continente dedicado aos setores de construção naval, manutenção e operações, encerrado hoje no Rio de Janeiro.
Segundo o professor, as chamadas embarcações solares são uma alternativa no combate à emissão de gases de efeito estufa na atmosfera e à poluição das águas. “Na Europa, existem países que proíbem barcos tradicionais, porque pode ocorrer escape de combustível, que polui lagos e rios”, disse.
A utilização dos barcos solares ainda apresenta restrições em termos de velocidade e autonomia. Mas, como o Brasil é um país ensolarado, ele acredita que o país apresenta muitas possibilidades para adoção dessa tecnologia.
Desafio solar
No Departamento de Engenharia Elétrica da Coppe, Suemitsu tem desenvolvido pesquisas sobre motores para barcos solares, visando sua maior confiabilidade. Alguns professores estão trabalhando com conversores eletrônicos de controle para a parte elétrica.
Alguns protótipos poderão ser vistos no período de 10 a 16 de setembro próximo, quando a UFRJ vai realizar no município de Armação dos Búzios, Região dos Lagos, no Estado do Rio, o Desafio Solar Brasil. A competição vai mostrar o conceito do barco e sua capacidade, entre outros elementos. Segundo Suemitsu, os motores solares poderiam ser adotados no Brasil para o transporte de passageiros, inicialmente em embarcações pequenas e médias.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Menor vila da Suíça se transformará em hotel para garantir futuro





A Suíça está prestes a ganhar uma cidade-hotel. O minúsculo município de Corippo, o menor do país e hoje com apenas 12 habitantes oficiais em sua área de 7,7 quilômetros quadrados, será inteiramente transformado em um hotel, medida iniciada pelos seus próprios moradores junto da Fundação Corippo como meio de assegurar o futuro a cidade, que corria perigo de extinguir.

“As casas tradicionais, com seus telhados de pedra, permaneceram praticamente inalteradas desde o início do século 20 e estão cercadas por uma paisagem praticamente intocável”, conta o arquiteto e presidente da Fundação Corippo, Fabio Giacomazzi, à associação independente de serviço público multimídia da Suíça, SRG SSR.

A pequena Corippo fica situada perto de Locarno, no Sul da Suíça e onde predomina a língua italiana. Chegou a ter 300 habitantes, mas nos últimos dois séculos foi sendo lentamente abandonada pela geração mais jovem, conta a SRG SSR. Em 1975, a agricultura local havia quase desaparecido.

As autoridades locais lutaram para tentar impedir o declínio e trazer a aldeia de volta à vida, e no mesmo ano Corippo ganhou um prêmio de preservação, como parte do Ano Europeu para a Preservação de Monumentos e Património Cultural. Isso levou à criação da Fundação Corippo, responsável pelo projeto.

HOTEL DISPERSO
A mais recente ideia para "salvar" a cidade é transformá-la em um conceito chamado Hotel Disperso, que visa encontrar uma forma sustentável de salvar locais históricos como Corippo através do Turismo. Assim, a maioria das casas de pedra do vilarejo, quase todas já abandonadas, será transformada em acomodações para os hóspedes - a previsão é que já neste ano o primeiro quarto esteja pronto, embora o empreendimento deva receber visitantes somente em 2019.

O único restaurante do município servirá de recepção e sala de jantar para os turistas. As praças em frente à prefeitura e à igreja da vila se tornarão o lobby. Se tudo correr conforme planejado, um antigo moinho, uma padaria e um antigo edificio para secar castanhas também serão reformados para servir de algum modo aos hóspedes.

Para tornar o projeto realidade, porém, ainda falta resolver a questão financeira. Avaliado em US$ 6,16 milhões, a reforma de toda a cidade pretende retirar parte do dinheiro do cultivo de centeio e cânhamo, da colheita de castanhas e da criação de cabras, fontes de renda do local - isso, porém, ainda não é o suficiente para financiar o projeto.


Uma aposta de Fabio Giacomazzi é que um recente prêmio que o modelo da Corippo ganhou da associação suíça de hotéis e restaurantes Gastrosuisse pelo seu conceito, o Hotel Innovation Award, ajude a alavancar os investimentos para o hotel sair do papel.

“Desde que ganhamos o prêmio, as pessoas nos contataram para reservar um quarto. Mas este hotel ainda não existe”, lembrou o presidente da Fundação Corippo.

Se o empreendimento de Corippo finalmente decolar, será o primeiro do tipo na Suíça, finalizou a SRG SSR.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Brasil rumo ao Continente Europeu com low cost internacional




A Norwegian Air avança a passos largos em sua atuação no mercado latino-americano. Após estabelecer uma subsidiária na Argentina ano passado, a companhia aérea norueguesa solicitou na última sexta-feira (27), junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), uma autorização para operar voos regulares entre o Brasil e a Europa.

Trata-se, de acordo com a Anac, da primeira low cost internacional a fazer uma solicitação para atuar regularmente na aviação brasileira, e caso aprovado, deverá estrear oficialmente voos de baixo custo entre o País e o continente europeu.

O pedido dura, em média, 120 dias para ser aceito pela agência nacional de aviação, caso não encontre problemas nas especificações ou documentação enviada pela a Norwegian Air. A partir de então, a aérea já pode começar a registrar as operações regulares que deseja implementar e, enfim, dar início a comercialização de bilhetes.

Caso a aprovação venha dentro dos 120 dias previstos, a partir de 24 de novembro a Norwegian já pode iniciar suas operações regulares no Brasil.

Vale destacar que, caso confirmado, os voos Brasil-Europa não terão nenhuma relação com a subsidiária Norwegian Air Argentina, sendo operadas exclusivamente pela sede europeia.

REINO UNIDO-BRASIL
Uma das possíveis rotas da Norwegian para o continente europeu já havia sido revelada em fevereiro deste ano. Após estrear a rota entre Londres (Gatwick) e Buenos Aires - sendo o primeiro de baixo custo entre o país europeu e a América do Sul -, o CEO da aérea norueguesa, Bjørn Kjos, revelou em entrevista ao The Guardian que outros países do continente sul-americano estariam na mira para novos voos partindo do aeroporto londrino, e entre eles Brasil(Uruguai e Chile também são previstos).

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Citibank e Cvent juntos com Cartões Corporativos






A Cvent e o Citibank anunciaram uma parceria ligada ao segmento de cartões corporativos. A união de ambas oferecerá aos clientes do banco uma maneira mais simples para realizar pagamentos e organizar despesas relacionadas a reuniões e eventos. Tudo poderá ser feito pela plataforma de gerenciamento da empresa de tecnologia.

“Temos o prazer de unir forças com um fornecedor global que está igualmente empenhado em oferecer a melhor solução para seus clientes. Acreditamos que essa integração entre o Citi e a Cvent tornará o processo de pagamentos mais eficiente para nossos clientes e facilitará o uso do Citi Meeting Card e das Virtual Card Accounts para todos os gastos com reuniões e eventos”, disse o chefe global do Citi Commercial Cards, Gonca Latif-Schmitt.

“Essa aliança permite que as organizações gerenciem todas as suas atividades de reuniões e eventos, desde o planejamento até o pagamento, em um só lugar. A conquista do prêmio Adam Smith reforça a força de nossa solução combinada e valida nossa missão de trabalhar com empresas como verdadeiros parceiros de negócios estratégicos”, comentou o diretor de Marketing da Cvent. Patrick Smith.

A integração entre Cvent e Citibank foi reconhecida com o Prêmio Adam Smith em 2018, que destaca as conquistas em tesouraria corporativa
.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Cresce em 11% a malha aérea internacional para o Brasil






Foi de aumento significativo nesse mês de julho os números de voos e assentos da malha aérea internacional para o Brasil.  Ao todo, houve um crescimento de 11,24% na oferta mensal de voos diretos frente ao mesmo período do ano passado, totalizando 5.611 frequências mensais contra 4.942 do mesmo período. Já os assentos obtiveram um acréscimo de 11,41%, subindo de 1.035 para 1.153.

De acordo com o coordenador geral de Inteligência Competitiva e Mercadológica do Turismo da Embratur, Alisson Andrade, o aumento se deve a multiplicação de turistas pelo Brasil. “Ações específicas realizadas nos mercados internacionais, em parceria com as companhias aéreas, e as campanhas promocionais da Embratur são alguns dos motivos para este crescimento”, pontua.

Segundo o acordo com os dados do Boletim da Malha Aérea da Embratur, só para a América Latina, houve um crescimento de 14,62% no número de voos, representando um salto de 2.825 para 3.238, enquanto o aumento de assentos foi de 12,86%, totalizando 574.412.
Na América do Norte, o aumento de voos diretos foi de 8,25% e, nos assentos, de 10,97%. No continente Europeu, o crescimento do número de voos foi de 5,77% e, de assentos, 10,7%, enquanto ocorreram grandes acréscimos no continente africano: 13,53% no número de voos e 12,09% nos assentos.

Já no continente asiático, em relação a julho de 2017, houve aumento apenas nos assentos, já que não ocorreu alteração nas frequências, totalizando 124 voos. Os assentos passaram de 45.043 para 45.787.