segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Logística Reversa - O primeiro passo.



Existe na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) uma assinatura do Acordo Setorial para a implementação do Sistema de Logística Reversa de Lâmpadas Fluorescentes de Vapor de Sódio e Mercúrio e de Luz Mista, desde o dia 27 de novembro, no Ministério do Meio Ambiente. Adelmir Santana, vice-presidente da Confederação, representou a entidade na cerimônia.
Os Acordos Setoriais estão previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) como instrumentos para efetivar a logística reversa. Eles regulamentam as responsabilidades do setor produtivo – fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes – quanto a recebimento, tratamento e destinação adequada dos produtos e seus resíduos.
A  ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,  definiu a aplicação da logística reversa como um exemplo de amadurecimento das relações entre os setores público e privado e a sociedade civil. “É um passo extremamente importante do ponto de vista da competitividade e de um diálogo mais afirmativo. Não é mais uma discussão em pequena escala, mas de estruturação de novos caminhos para o desenvolvimento do País. É um problema grave, e temos que saber como enfrentá-lo com soluções em caráter nacional e obviamente anotando especificidades regionais”, ressaltou.

O vice-presidente da CNC Adelmir Santana acredita que essa iniciativa pode seguir como exemplo para outras cadeias produtivas. “É apenas o início, mas estamos mais avançados do que outros setores. Temos seis meses para colocar os coletores em funcionamento e realizar a implementação, desde a criação das entidades gestoras até a negociação com o Estado. Por isso, esse acordo agora celebrado serve como um norte para outros setores da economia nacional, pois é preciso atender à legislação em vigor”, concluiu Santana.