O interior da Bahia em festa literária.
Como pano de fundo a rica, histórica e majestosa Cachoeira que aportará em mais uma edição a Flica, que a cada ano ressalta a sua importância no cenário literário brasileiro e internacional.
Pelo quarto ano, Cachoeira vai respirar literatura. Cinco dias de muito debate, lançamentos de livros, programação musical nesse que já é um dos principais eventos literários do país.
O evento terá três espaços distintos para abrigar sua programação: as mesas e encontros com autores acontecerão no Claustro do Carmo; a Fliquinha - versão infantil da festa literária com lançamentos, oficinas e encontros com autores - será no novo cinema, o Cine-Teatro Cachoeirano, um equipamento dos mais modernos. E na Praça da Aclamação, estará o espaço especial para a programação musical. A Fliquinha conta com coordenação de Lilian Gramacho e Mira Silva, enquanto que a agenda musical do evento tem curadoria de Sérgio Siqueira.
Na tarde desta terça (29), os coordenadores gerais da Flica, Marcus Ferreira, Emmanoel Mirdad e Aurélio Schommer, reuniram parceiros, autores e jornalistas, no auditório da Rede Bahia para o lançamento oficial da festa literária, que também contou com as presenças do diretor executivo Paulo Sobral, e do presidente da Rede Bahia, Antônio Carlos Magalhães Júnior.
Durante o lançamento, os organizadores deram algumas pistas do que vai acontecer nos cinco dias de festa. No sábado, por exemplo, haverá uma mesa em homenagem à Mãe Estela, com mediação de Jaime Sodré. Além disso, os escritos da religiosa serão espalhados pela cidade. "Coisa boa quando a gente se junta com os bons... A Flica vai engrandecer a cidade e o estado, e aumentar ainda mais a fé e a simpatia que vocês emanam", afirmou a homenageada, durante o ato de lançamento.
Além das oficinas e das atividades lúdicas-educativas, a Fliquinha contará com a participação de importantes autores e artistas. O ilustrador Roger Mello, primeiro brasileiro a ganhar o prêmio Hans Christian Andersen, o 'Nobel' da literatura infantil, estará em Cachoeira, bem como Heloisa Prieto, que iniciou a carreira como contadora de histórias infantis e já publicou mais de 40 livros para crianças; e ainda o itabunense Cyro de Mattos, advogado e jornalista aposentado, poeta, cronista, ensaista e autor de livros infantis, com 38 obras publicadas e 50 prêmios literários.