Após a exigência de países europeus, além de Cuba e Venezuela, agora o Equador está cobrando seguro viagem de turistas que desejam entrar em seus territórios. A obrigatoriedade está se tornando uma tendência mundial, e tem como objetivo reduzir imprevistos de viajantes.
“É preciso muita atenção antes de embarcar. Cada país possui uma exigência e por isso é fundamental manter-se atualizado para não ser surpreendido ou até mesmo não conseguir completar a sua viagem. Além disso, também vale fazer uma busca sobre o preço de despesas hospitalares, que são muito altas em alguns países. Independentemente da obrigatoriedade, um seguro viagem pode ser essencial para assistência caso um imprevisto aconteça”, afirma o country manager para o Brasil da Assist Card, Alexandre Camargo.
A obrigatoriedade no Equador foi estabelecida em fevereiro deste ano, de acordo com a Lei Orgânica da Mobilidade Humana, que estabelece que qualquer pessoa que entre no país tenha um seguro de saúde público ou privado durante a estadia. Os demais países que exigem o seguro são Cuba, Dubai, Rússia, Argélia, Irã, e os que fazem parte do Tratado de Schengen, um acordo assinado por alguns membros da comunidade europeia. Neste último caso, os países de Schengen exigem um seguro com cobertura de, no mínimo, 30 mil euros.
“Percebemos que a consciência sobre a importância do seguro está crescendo. Os nossos passageiros estão cada vez mais preocupados não apenas com o aumento das exigências, como também com os elevados custos que podem vir a ter caso algo inesperado aconteça”, destaca o executivo.
MEDICAMENTOS
Para quem usa medicamentos regulares é importante levar para a viagem uma prescrição médica traduzida, pois há possibilidade de acontecer uma fiscalização sanitária. Os remédios devem ser levados na bagagem de mão e dentro das caixas originais. “Nota-se como o planejamento para uma viagem internacional é essencial, não apenas pelas exigências e segurança, mas também para a garantia de que a viagem será realmente aproveitada”, finaliza.