segunda-feira, 29 de outubro de 2018

O Brasil fechará 13 EBTs (Escritórios Brasileiros de Turismo)




 De novembro em diante, os Escritórios Brasileiros de Turismo (EBTs) deixam de operar no Exterior. A data representa o término do contrato desses que eram os principais responsáveis por ações promocionais e apoio em mercados como Estados Unidos, Argentina e outros países na Ásia e na Europa. Encarregada dos EBTs, a Embratur garante, na figura de sua presidente, Teté Bezerra, que o fechamento desses 13 escritórios não representam uma baixa.

“Aliás, temos até alguns ganhos com o término desses contratos”, aponta a presidente do instituto. “Com essa nova ação, R$ 12 milhões serão realocados anualmente e poderemos atuar com ações que até então não fazíamos com tanta frequência, como famtur de operadores estrangeiros no País, medidas que realmente trazem resultados.”

Os assuntos pertinentes ao Turismo do Brasil no Exterior agora serão feitos pelos servidores da Embratur, que ficam baseados em Brasília, além das embaixadas do País lá fora. "Os diplomatas têm a vantagem de poder responder oficialmente pelo País, coisa que os EBTs não podiam, pois não eram servidores públicos”, compara Teté. 

De acordo com a presidente, dos últimos cinco anos de contrato vigente com os EBTs, bons frutos foram colhidos, principalmente no campo de inteligência de mercado. “Todo esse embasamento será utilizado para nossas ações. Vamos utilizar essa inteligência para alimentar nossa plataforma digital lançada em setembro, o Brazil Market Place, por exemplo”, aponta Teté, reforçando a importância da internet não só para o trade internacional como também na influência da decisão no campo do consumidor. O novo portal da Embratur oferece material de apoio para agentes de comércio do Turismo, que vão desde imagens para vídeos e experiências e guias detalhados.


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Compradores de viagens de incentivo estão mais cautelosos





Os orçamentos de viagens de incentivo estão em ascensão, mas os compradores estão cada vez mais cautelosos com os custos, de acordo com o Incentive Travel Industry Index 2018, produzido pela Incentive Research Foundation.
O estudo analisou quase 400 compradores em todo o mundo. Mais da metade deles (54%) relatou um aumento nos orçamentos corporativos para viagens de incentivo este ano. A média de gastos por pessoa foi de US$ 4 mil, número estável desde o ano passado e que representa aumento de US$ 1 mil no comparado com 2016.

Porém, é crescente a cautela dos compradores. Em 2015, 72% deles tomaram medidas para reduzir custos e, este ano, 82% fizeram isso. É importante destacar que resorts all-inclusive estão ganhando popularidade, já que os compradores buscam viagens de baixo custo.

"Embora as descobertas mostrem que as viagens de incentivo estão crescendo, a realidade é que existem alguns obstáculos, como o aumento dos custos, levando os planejadores a optar por comodidades ou destinos menos caros", conta a presidente da IRF, Melissa Van Dyke.

O destino é o principal critério para escolher um local, seguido pela segurança. América do Norte, Caribe e Europa Ocidental são os destinos mais populares.

Quase 70% dos compradores contaram que seus programas atingem as metas de negócios e o ROI positivo, com aumento de vendas e lucratividade, classificados como os principais objetivos dos programas de viagens de incentivo. No entanto, outros fatores motivacionais estão ganhando terreno, incluindo a construção de relacionamentos entre a gerência e os funcionários e o aumento da produtividade e do engajamento destes últimos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Romanée-Conti – a garrafa de 2 milhões de reais!


                           
                                                                                                      Crédito foto: Sotheby's


Duas garrafas do rótulo mais famoso, mais desejado, mais procurado e nem sempre encontrado da Bourgogne, Romanée-Conti do Domaine de la Romanée-Conti, tornaram-se os vinhos mais caros já vendidos em leilão.

As duas garrafas da safra de 1945 foram vendidas pela Sotheby's em Nova York na semana passada, uma por US$ 496.000 (R$ 1.833.067,20) e a outra por US$ 558.000(R$ 2.062.200,60).
Em um restaurante, uma garrafa de vinho normalmente serve 5 (cinco) boas taças, com 150ml, o que daria a bagatela de R$ 412.440,00 por taça!!

Os vinhos estavam sendo oferecidos como parte da coleção da adega de Robert Drouhin. A consignação de antigos e raros DRC foi 100% vendida e realizou um total de US$ 7,3 milhões - cinco vezes sua mais alta estimativa pré-venda.

Enquanto isso, na mesma venda, uma garrafa de whisky The Macallan 1926 com um rótulo com Sir Peter Blake, alcançou igualmente o assombroso valor de US$ 843.200.

Embora isso não tenha quebrado o recorde estabelecido pela Bonham’s para o mesmo whisky várias vezes este ano, ainda é a garrafa mais cara de qualquer formato que a Sotheby’s já vendeu.

Jamie Ritchie, diretor mundial da Sotheby’s Wine, comentou: “Hoje marca um momento extraordinário não apenas na história da Sotheby's, mas também no mercado de leilões de vinhos e destilados em todo o mundo. O novo recorde mundial estabelecido na venda de hoje é mais uma prova de que a demanda por vinhos e destilados de qualidade excepcional está em alta, e que os colecionadores globais estão dispostos a se esforçar para adquirir as garrafas mais raras de qualquer tipo. O recorde mundial em leilão de uma única garrafa de vinho de qualquer tamanho, estabelecido pela Sotheby's em Nova York em 2007, permaneceu por mais de 10 anos, e foi um privilégio agregar o nosso sucesso anterior duas vezes em uma única venda. Foi uma honra trabalhar ao lado do The Macallan, assim como da família Drouhin, e estamos ansiosos para dar continuidade a esse momento enquanto nos dirigimos para os leilões de novembro e dezembro.”


domingo, 14 de outubro de 2018

Bem-estar cresce duas vezes mais rápido que o Turismo geral



Uma pesquisa divulgada pelo Global Wellness Institute constatou que a chamada indústria do bem-estar cresceu 12,8% no mundo entre 2015 e 2017, praticamente o dobro do crescimento registrado pela economia mundial como um todo. No último ano, o mercado movimentou US$ 4,2 trilhões, sendo que US$ 639 bilhões foram relacionados ao Turismo.
Toda essa verba está associada às 830 milhões de viagens realizadas em 2017 dentro do segmento bem-estar e já representa 17% do total movimentado pelo Turismo no planeta. Enquanto o setor como um todo cresceu 3,2% anualmente desde 2015, o segmento destacado subiu 6,5% a cada ano.

De acordo com a pesquisa, as maiores taxas de crescimento foram registradas em países da Ásia e do Pacífico, da América Latina e do Caribe, do Oriente Médio e da África, tanto na parte norte como também na porção subsaariana. Desde 2015, essas regiões tiveram ganhos de 57% em viagens relacionadas ao bem-estar, com China e Índia liderando o ranking.

"Diante de uma expectativa de vida mais longa e do aumento das doenças crônicas, do estresse e da infelicidade, só podemos ver crescimento no bem-estar daqui pra frente. O mercado não só está crescendo, como está se mostrando dinâmico”, disse a pesquisadora sênior da Global Wellness Institute, Ophelia Yeung.

“Acreditamos que os três setores que representam as principais esferas da vida serão os mais fortes no futuro: bem-estar imobiliário, bem-estar no local de trabalho e Turismo de bem-estar. Os mercados de bem-estar se tornarão menos isolados e mais interligados, convergindo para oferecer soluções e experiências onde as pessoas vivem, trabalham ou visitam”, completou.

Segundo as projeções do instituto, entre 2017 e 2022, o Turismo de bem-estar crescerá 7,5% anualmente, movimentando cerca de US$ 920 bilhões daqui cinco anos.


                                                                              * Fonte : Global Wellness Institute

                                              



sábado, 6 de outubro de 2018

Cooperação em Turismo aproxima Brasil e Eslováquia


           

Países firmam acordo para promover intercâmbio de visitantes e ações em parceria para o desenvolvimento do setor.
Um memorando de entendimento assinado nesta quarta-feira (03) em Brasília entre o Ministério do Turismo brasileiro e o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Europeus da República Eslovaca define bases para a cooperação dos países em ações voltadas para o desenvolvimento do Turismo nos próximos cinco anos. Sugerido pelo governo eslovaco, o acordo considera a importância do ramo à economia e prevê esforços no sentido de estimular o intercâmbio de viajantes, impulsionando o desenvolvimento sustentável do setor nas duas nações.
O secretário-executivo do MTur, Alberto Alves, que participa das negociações junto à Embaixada da Eslováquia desde fevereiro de 2017, prevê avanços a partir da aproximação bilateral. “Este memorando segue a estratégia do governo brasileiro de ampliar a inclusão do Brasil no cenário internacional, e o nosso objetivo é fazer do turismo um agente de aproximação. Vamos inaugurar uma nova fase na relação com a Eslováquia, proporcionando o aproveitamento de todo o potencial turístico dos países e o crescimento econômico", observou Alves.
O texto prevê a facilitação de formalidades e procedimentos alfandegários, em conformidade com leis, regulamentos e acordos internacionais dos quais os países sejam signatários, com o objetivo de intensificar o fluxo turístico. O documento estabelece, ainda, diretrizes para ampliar a troca de conhecimentos sobre a cultura, o modo de vida e a história de cada povo.
O secretário do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lukáš Parízek, manifestou o otimismo quanto ao estreitamento das relações. “O turismo é essencialmente uma forma de desenvolver economias, gerando recursos e conhecimento aos povos. Muitos eslovacos querem conhecer o Brasil, e desejamos que os brasileiros também queiram. Juntos, podemos oferecer informações aos dois lados”, frisou Parízek.
Brasil e Eslováquia também deverão incentivar investimentos públicos e privados no segmento, de forma a permitir a melhoria da infraestrutura voltada à recepção de viajantes, além de cooperar por meio de treinamentos, intercâmbio de especialistas e outras formas de assistência técnica.
Também participaram da assinatura do memorando Milan Cigán, embaixador extraordinário e plenipotenciário da República Eslovaca no Brasil; o secretário nacional de Qualificação e Promoção do Turismo do MTur, Bob Santos; o chefe da Assessoria de Relações Internacionais do MTur, Rafael Luisi; a diretora de Marketing e Apoio à Comercialização do MTur, Vanessa Mendonça; e o secretário da Divisão de Operações de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, Jean Paul Coly, entre outras autoridades presentes.
SOBRE A ESLOVÁQUIA - O país da Europa Central faz fronteira com República Checa, Áustria, Polônia, Ucrânia e Hungria. Em 2015, 4,7 milhões de cidadãos eslovacos viajaram pelo mundo, segundo a OMT, que também aponta a escolha da Eslováquia como o destino de 1,7 milhão de viajantes mundiais. As relações diplomáticas com o Brasil tiveram início em 1993, quando da dissolução da Tchecoslováquia. A Embaixada do Brasil em Bratislava, capital eslovaca, foi inaugurada em 2008. Até então, o relacionamento bilateral era promovido pela Embaixada do Brasil em Viena, na Áustria.